Olá amigos do Spectro-X Esse é o meu primeiro relato. Desde muito novo sempre tive experiências intrigantes e agora senti vontade de compartilhar com os colegas do site.
Costumo ter sonhos de diversos tipos, nesses sonhos sempre visito lugares. Esse foi um dos mais intrigantes que tive.
Uma noite fui deitar cedo e tive um sonho: eu acordava em um local, um gramado imenso com árvores, uma paz indescritível. Do meu lado tinha um rapaz de roupas brancas, calças e um tipo de blusa com capuz e uma moça praticamente com a mesma roupa. Estavam em pé ao meu lado. Ajudaram-me a levantar e muito tranquilamente me disseram que tínhamos que ir logo porque o resgate era necessário.
Sem saber ao certo para onde eu iria, peguei nas mãos dos dois e fomos para um deserto, um lugar muito sombrio, com várias rochas de formação estranha e mais nada, um céu sinistro... o lugar dava medo. Via vultos passando pelos locais, algumas pessoas vangando, parecia um lugar vazio, mas eu sabia que tinha muitas pessoas, elas pareciam se esconder. O deserto era imenso de perder de vista. Tinha um silêncio sinistro, às vezes interrompido por alguns gemidos e gritos.
Perguntei o que fazíamos ali. O rapaz me falou que fomos resgatar uma pessoa que pediu ajuda aos céus e que devíamos ir logo.
Depois de muito caminharmos eu encontrei um rapaz todo de preto deitado na areia, enconstado numa pedra, era jovem, não tinha mais que 20 anos. Ele estava com machucados no rosto, braços, cabelos longos, enrolados e sujos. Estava com os olhos fechados.
Cheguei perto dele, ele se assustou e pediu para que eu fosse embora, que eu não o machucasse, eu falei que estava ali para ajudá-lo. Ele parecia não ver o rapaz e a moça que estavam comigo. Perguntei seu nome e ele disse: "André". Falei meu nome e que estava ali para ajudá-lo, que fui enviado devido as preces dele.
Ajudei a levantá-lo, ele deu a volta no meu ombro com um braço e fomos andando. Ele falou que estava ali a muito tempo sofrendo e que não queria mais ficar ali. O rapaz e a moça falaram comigo sem que ele ouvisse, eles disseram que ia nos guiar a um local para que pudéssemos levar ele, pois ali não seria possível. Fomos andando com os dois a nossa frente, ele foi conversando comigo, disse que sentia falta da mãe dele, dos amigos e que às vezes parecia escutar a voz dela.
Ele falou que a mãe dele sempre lia a bíblia para ele, disse que lembrava de um trecho de João. Quando ele falou isso eu pronunciei umas palavras, mas saiu muito automático, como se fosse influenciado a falar aquilo. Ele apontou pra mim e disse: "Nossa! Minha mãe sempre me falava isso, sempre lia para mim... Você já leu também?" eu assustado disse que não. Foi a primeira vez que ele sorriu, me abraçou forte e agradeceu.
